Monday 31 March 2008

epílogo da vida terrena de um amigo - life goes on

Falar do Arizinho, para nós que passamos com ele bons e belos momentos na vida, parece uma tarefa fácil.


Fácil seria se ele estivesse aqui na nossa frente para escutar.


Mas Deus quis assim, e acreditamos que Ele pode tudo.


Pessoa alegre, de coração gigante, o Arizinho era muito amado e querido por aqueles que o cercavam.


Adorava uma conversa e sempre tinha uma resposta na ponta da língua para

tudo. Desde as mais banais até coisas super intelectuais, que só poucos como ele para acompanhar.

Inteligente, culto, apreciador das artes. Seu bom gosto era refletido ao seu redor: no que vestia, onde morava, o que lia e via.

De humor apuradíssimo, só não perdia o amigo para a piada.

Sempre acolhia todo mundo, não importava de onde vinham ou para onde iam.

Personalidade fortíssima. Suas opiniões eram em grande parte irreverentes.

Mas assim era Ari, provocador, humano e muitas vezes mais realista que o rei, mas não por se julgar superior, simplesmente por saber que todos estamos aqui de passagem e que daqui nada se leva a não ser o que realmente somos, o nosso interiror, nosso eu.


Talvez tivéssemos tantas palavras para dizer, para agradecer e para transmitir.


Mas, deixamos que nossos sentimentos falem por si e deixem transparecer em um olhar, em um sorriso, em um gesto tudo o que vem do nosso coração.


Que o tempo não apague essas singelas e especiais lembranças que um dia o destino quis que tivéssemos!


Nós perdermos um grande amigo, mas tu querido Ari, ganhaste a eternidade!

Ao Ari à Eliane e ao Rafa os nossos sinceros sentimentos, que Deus os dê força para continuar nesta caminhada.


[Texto a 6 mãos: Fernanda Webster / Lu de Bem / Moi]

Thursday 13 March 2008

persepolis


Li, gostei e indico. Não vi o filme ainda, quero ver.

Conta a história de Marjane Satrapi.

Nascida em família rica/nobre/revolucionária do Irã, criada em escola francesa em Teerã.

Tinha 9 anos qdo o xá foi expluso do país, e foi mandada para Viena 5 anos depois porque era muito desbocada e poderia ter problemas sérios com o novo governo islâmico.

Ficou por 4 anos em Viena, de onde foi do luxo ao lixo [lixão mesmo] quando decidiu voltar para casa.

Guerra tinha acabado e o governo islâmico se estabelecido. Volta por se sentir estrangeira e chega em casa vendo que tudo mudou muito.

Aquele sentimento básico de quem mora fora: sempre vai se sentir um estrangeiro para o resto da vida, não importando onde esteja.

Além de falar da situação sócio-geo-econômico-política do Irã nos anos 80 que só um local tem a habilidade de relatar isso, fala também dela como uma criança no processo de virar mulher: fantasias, frustrações, alegrias, tristezas.

Vale a pena.

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